domingo, 23 de agosto de 2020

Moradores do Conjunto D2 (CDHU) lutam contra o aumento das mensalidades

Fui convidada pelos moradores do conjunto habitacional D2 (CDHU) para participar, neste domingo, de reunião sobre o problema dos reajustes elevados das prestações das casas. 

Nos primeiros estudos que fizemos dos carnês de vários moradores constatamos um reajuste de 24,5% no valor da prestações, enquanto o acumulado da IPC-FIPE do período foi de 2,41%! Dez vezes mais que a inflação!

É uma violação flagrante do contrato que estabelece o acumulado do IPC-FIPE como índice de reajuste/correção das prestações.

Isto significou, por exemplo, para a Eliane um  aumento do valor de R$261,00 para 325,00! Se a correção tivesse seguido o contrato, mensalidade da Eliane seria de R$ 267,00 !

Isto é um absurdo e nosso mandato vai apoiar este justo movimento pela revisão dos valores das prestações. 

Valor das prestações em relação ao salário mínimo:

Em 2012 (quando entreguei o conjunto habitacional para os moradores) o valor da prestação representava 13% do valor do salário mínimo da época. Hoje representa 31% do valor do salário! 



Em conjunto com vários moradores nesta tarde fria de domingo (e tomando todas as precauções sanitárias diante da pandemia) discutimos várias ações coletivas. 


Vamos lutar juntos!

Um pouco mais sobre habitação popular

Programas habitacionais do governo federal: acabou casa para pessoas com baixa renda
 

O governo federal acabou, com o programa de habitação Minha Casa Minha Vida da faixa - para famílias com rendimento no máximo até 1.800,00. 

Nem uma única moradia construída em Registro 2 anos de governo Bolsonaro. 

Importante lembrar que foi com este Programa, criado pelo presidente Lula, que pudemos contratar no meu governo como prefeita, o Agrochá 1, 2 e 3 e o Jardim Virgínia. Tudo isto em apenas 4 anos de prefeitura. 
E até hoje a Caixa e o Fantin/Hirota não conseguiram terminar o Agrochá 2 e 3.

Habitação em São Paulo 
Além destes reajustes abusivos o governo Dória quer também acabar com o CDHU. O único órgão do governo constrói moradias para a população de baixa renda.
Exemplo disto é o único programa que está sendo implantado hoje em Registro que na verdade é um financiamento bancário. As pessoas tem que tem renda minima e  comprovada de R$1.200,00, situação tão difícil para este segmento da população que as projeções indicam que apenas 1 em cada 10 pessoas sorteados passarão pela seleção.

Habitação em Registro
Fantin/Hirota prometeram 1.500 casas em 2012, quando assumiram a  Prefeitura.
8 anos depois e não construíram uma só moradia popular.

E, como sempre, o senhor Hirota vice prefeito e pré candidato, continua achando que nada é com ele...