O clima era
de festa pela conquista, pelo nosso mandato, de quase mais de meio milhão de reais para construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) para atender o Jardim Virgínia e Jardim Paulistano.

Paulo Teixeira
teve um papel importante para que eu conseguisse, quando fui prefeita, os recursos
do Ministério das Cidades para construção do Jardim Virginia e Agrochá II e III,
além dos equipamentos para o curso de Mecatrônica do IFSP, os recursos
para a reforma do Mercado Municipal e outros.
Nesta reunião, depois de comemorarmos a conquista, os moradores
trouxeram diversos problemas para o debate como:
- Falta de ônibus que passe perto da UPA;
- Salas de aula e ônibus lotados;
- Falta de serviços de correios;
- Ruas escuras em função de inúmeras lâmpadas queimadas;
- Falta de abrigos de ônibus e o existente protege pouco seja do sol ou chuva;
- Falta de segurança para pedestres e ciclistas no acesso ao bairro por falta de redutores de velocidade ou ciclovia;
- Cobrança indevida de IPTU, entre outros.
Como nosso
mandato quer fortalecer a capacidade de organização do povo, discutimos cada um
dos problemas vividos e tiramos os encaminhamentos garantindo o envolvimento e
participação de todos. Só a luta a vida muda!
Reproduzo aqui algumas frases que ouvi naquela noite tão produtiva:
Reproduzo aqui algumas frases que ouvi naquela noite tão produtiva:
“Estamos vendo
ser construído uma obra aqui e não sabemos se é a creche, escola ou Posto. Mas
sabemos que passada as eleições ninguém da prefeitura põe o pé mais aqui. O Prefeito
mesmo veio aqui na inauguração como se fosse por obrigação e nunca mais veio
ver como a gente estava”. (sic).
Ou outra
fala que ilustra outro problema:
“os ônibus escolares
seguem lotados com as crianças sem segurança nenhuma e nada de fiscalização,
mas a Fernanda (nome fictício) passa todo dia com sua filhinha no colo
caminhando até o Jardim São Paulo para levar na creche ao lado de um micro ônibus
que segue quase vazio eu não sei se é ruindade ou falta de visão” (sic)
Ou ainda:
“Meu Deus do
céu porque fazer a gente pagar imposto com um dinheiro que não temos, se tem lei que dá o direito de não pagar? Mas veio o carnê e nós ficamos sem água e sem luz, mas pagamos porque ficamos com medo de não pagar e perder a cada” (sic)
Penso que ouvir a
população é um importante termômetro que um governante pode usar para ajustar suas
prioridades de governo ou a forma de gestão. Quando isto não acontece e só ouve
os "seus" ou os seus “amigos” efetivamente o resultado da governança é um “governo
para poucos” que é o que temos hoje.
Por outro
lado, outros temas foram discutidos como o fim do subsídio criado pela
Presidenta Dilma no Minha Casa Minha Vida que elevou enormemente o valor das
prestações dos contemplados durante este governo ilegítimo Temer (PMDB/PSDB) e
a ameaça aos direitos da Seguridade Social, em particular agora, os da Previdência
Social!
Foi uma
excelente reunião que muito contribuiu na construção do mandato popular e
participativo que se consolida a cada dia.
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