quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Carta ao Programa Povo no Rádio...e o direito de resposta


Sobre o direito de resposta nos meios de comunicação:
Muitas pessoas me perguntam porque eu não me pronuncio nos mesmos veículos de comunicação que noticiam fatos que citam a mim ou o meu governo. É muito comum ouvir questionamentos do tipo "porque a senhora nao fala no Povo no Rádio?", porque a "senhora não explica para o Dr. Cristiano?" .

Isto ocorre porque não sabem que o direito de resposta não está regulamento em lei. Como disse o jornalista Luis Nassif sobre o processo judicial que trava contra a revista Veja, em artigo que reproduzi nesta página ontem "quando o ex-Ministro do STF Ayres Britto liquidou com a Lei de Imprensa, apagou, junto, todos os procedimentos referentes ao direito de resposta. Agora, esses procedimentos terão que ser recriados através das sentenças de tribunais, gerando uma dificuldade adicional para quem pretenda que a Justiça atue como freio e contrapeso à ação da mídia, identificando os limites entre liberdade de imprensa e abusos".

Se a postura do veículo de comunicação for de ouvir todas as partes envolvidas no fato noticiado, ótimo. Caso contrário temos que recorrer ao Poder Judiciário e que pode demorar anos.  Citando novamente Luis Nassif , "durante anos, a vítima terá que conviver com as suspeitas levantadas pelos ataques. Depois de anos, o direito de resposta servirá para avivar episódios traumáticos." 

Povo no Radio
Ontem, dia 5, enviei carta ao Dr. Cristiano Ribeiro, sócio proprietário da Rádio 99 Fm e radialista do Programa O Povo no Rádio, solicitando que eu pudesse ser ouvida, que eu pudesse ter espaço para tratar do tema de vagas em creches.
Cheguei publicar neste blog o teor da carta. No entanto, optei por aguardar a resposta a carta antes de torná-la pública.
Vamos aguardar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário