Enquanto isto, no governo tucano de
Registro... moradores alertam para o descompromisso do prefeito com moradia
para as mais de 40 famílias despejadas em função de crime ambiental!
Os moradores do bairro Arapongal com ordem de despejo denunciam em entrevista na Rádio 99FM:
Os moradores do bairro Arapongal com ordem de despejo denunciam em entrevista na Rádio 99FM:
Uma das diversas reuniões realizadas pelos moradores em defesa do direito à moradia. |
“O que vamos fazer depois de 6 meses de
aluguel, se tudo que o conseguimos economizar aplicamos na compra daquele
terreninho e numa casinha para família?”
“Na Câmara só tivemos o apoio da
vereadora Sandra”
Os moradores se referem às mudanças,
prometidas e não cumpridas pelo prefeito, no Projeto de Lei que criou o aluguel
emergencial conquistado pelos moradores.
O compromisso foi assumido durante
reunião que os moradores tiveram com o Prefeito, depois da intermediação da
Defensoria Pública, e que contou com a presença de representantes do Conselho
de Pastores, Pastor Martin Barcala da Igreja Metodista e Pastor Reginaldo
Pontes .
Como o Projeto de Lei inicial não foi
alterado pelo executivo conforme prometido, eu apresentei através do meu
mandato parlamentar, as alterações solicitadas pelos moradores na forma de
emendas ao Projeto. Propostas que acompanhei a construção coletiva pelos
moradores organizados durante as várias reuniões que participei a convite dos
mesmos.
Com a rejeição das emendas que
apresentei os moradores ficaram sem nenhuma garantia de moradia com o
término do pagamento do aluguel social.
A principal mudança proposta no Projeto
enviado pelo Prefeito era que constasse a obrigação da Prefeitura de garantir
moradia definitiva para os moradores em situação de vulnerabilidade
social num prazo de até 36 meses (e não apenas aluguel social)
e mudança dos próprios critérios de acesso ao aluguel, ampliando o direito aos
idosos e às pessoas com deficiência.
Desta forma a gestão Gilson Fantin é a
única gestão que não garantiu o direito à moradia as famílias vítimas deste
processo, mesmo tendo tido a oportunidade de reassentar as famílias nos
conjuntos habitacionais que deixei em andamento ao final da minha gestão:
Agrochá 2 e 3 e Jardim Virgínia .
Destaco que no meu governo conseguimos
suspender a Ação e assim pude reassentar 34 famílias para o Agrochá 1.
No entanto, os moradores também comemoram,
na entrevista, as vitórias alcançadas até agora como o aumento de prazo para
desocupar a área de 15 para 60 dias, aumento do período de pagamento de aluguel
de 3 para 6 meses - com possibilidade de renovação pelo mesmo período - e aumento do valor da transferência de
renda para o aluguel emergencial de 350 reais para 450 reais.
Nosso mandato legislativo continuará no apoio à estas famílias e na defesa do direito à moradia!
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